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O que é autonomia de acordo com Psicopedagoga e especialista em Educação Inclusiva

“A filosofia explica que a autonomia é justamente essa liberdade do indivíduo gerir a sua própria vida. É por isso que nós precisamos estimular para que os alunos façam o que eles precisam fazer. Então algumas pessoas questionam: como fazer heteronomia, que é a ajuda do outro que leva à autonomia, com crianças que são altamente dependentes, e que estão ainda no processo de heteronomia? Certas orientações como construir o respeito, mostrar a capacidade do aluno, ajudando-o a caminhar, é a tentativa de levar essas crianças e adolescentes à saírem do cuidado assistido (heteronomia) ao processo de autonomia, que é fazer eles seguirem com as próprias pernas. Nós vimos muitos exemplos disso com muitos alunos da APAE de Ilhéus.


Pensar a ideia central que é incluir com autonomia, é preciso levar em consideração a autonomia como causa e a inclusão como fruto diante do trabalho a ser exercitado, para que esse aluno realmente galgue essa liberdade e leveza na sua atuação e escolhas.

Nós como educadores, temos que estar bem cientes de todo nosso empenho, estratégias e estímulo que precisamos levantar e adentrar para compreender melhor como vamos realizar esse processo e a promover nossas mudanças internas, para que isso aconteça.


Para a autonomia como causa, produzir o furto, que é a inclusão, quem tem que mudar e fazer a inclusão acontecer, é a sociedade. Quem tem a responsabilidade de plotar a inclusão é quem tem que mudar. Nós precisamos aceitar, e para aceitar, nós precisamos trabalhar muito algo dentro de nós para realizar a inclusão, que engloba nossos sentimentos e emoções, a nossa afetividade. Sem carinho, afeto e amor, ninguém chega a lugar nenhum. As relações afetivas, elas têm que ser construídas dentro de nós para aceitarmos o outro como o outro é, que vai nos dar condição de escutar e compreender melhor e surpreendermos nosso juízos de valores.


A escola inclusiva tem que ser visionária porque ela precisa saber que o processo da inclusão é um processo inovador, mais difícil, e que ela precisa investir todos os seus esforços para que esse processo se torne de qualidade. A Escola deve ser comprometida porque ela precisa acreditar e investir numa filosofia que valorize exatamente a afetividade, as relações afetivas. Os professores em relação aos alunos têm que ver isso primeiro. Mas também as relações entre professor e diretor, diretor e professor, professor e pais, pais e professores, alunos e professores, alunos e o pessoal de apoio, alunos e todos da escola. É preciso que a Escola seja comprometida para que ela possa desenvolver esta autonomia".

- Eunice Viana, Psicopedagoga e especialista em Educação Inclusiva.


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